Ela sentia que queria chorar,
evitava olha-lo nos olhos, sabia que ele sabia que havia algo estranho. O
cansaço declarado nas palavras, no rosto, e no corpo que pedia insistentemente o
conforto da inércia. Ele sabia. Não o quê, mas seus olhos acusavam a vontade.
Chegou a dizer o que há tempos já havia percebido, chegou a perguntar o que a afligia. Ela desconversou, olhou de lado, e sem o encarar, engoliu o choro,
forçou o riso e safou-se de um desabafo. Ela não sabia ser vulnerável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário